Sabia que o cruzeiro do Padrão da Légua marcava a separação da estrada, uma seguia para Viana do Castelo e Barcelos, e a outra, a veteris, dirigia-se para Vila do Conde após transpor o rio Leça na Ponte D. Goimil.
O cruzeiro, um local de culto, ostenta uma imagem esculpida do Cristo Crucificado, data do século XVII, com a função simbólica de sacralização do “Caminho”.
Um indicador da antiguidade está relacionado com o topónimo Padrão da Légua, alusivo à existência de um marco miliário, entretanto desaparecido.
Este está implantado na confluência da Rua do Senhor com a Rua de Recarei, sendo ruas que assentam em traçados viários secundários que remontam ao período romano e medieval.
Foto: Museu da Quinta de Santiago.